Sabão da Costa (òsé dudu),
preparado artesanalmente e segundo a tradição Yorùbá, para os seguintes fins:
– Limpeza e descarrego;
– Quebra e descarrego forte de energias
negativas (magias, invejas, espíritos do astral inferior…);
– Prosperidade, sorte, atração de boas
energias e abertura de caminhos;
– Calma, equilíbrio, tranquilidade, paz,
sono tranquilo;
CURIOSIDADES – SABÃO DA COSTA
Ao contrário dos sabões comerciais, que são
feitos de produtos químicos sintéticos, o òsé dudu é muito hidratante para a
pele. Isso acontece porque é feito de dendê virgem e Manteiga de Karité.
A receita básica é secular, das antigas tradições, tendo sido transmitida ao
longo de gerações.
É feito de forma artesanal, não sendo encontrado em farmácias, somente em lojas
específicas de produtos africanos, normalmente na forma bruta.
O Sabão preto é conhecido na África Ocidental por vários nomes, mas o mais
comum é Òsé Dudu, que é derivado do Anago ou línguas iorubas da Nigéria, Benin
e Togo. Significando, literalmente, sabão (òsé) Preto (Dudu). Embora conhecido
como “negro”, o sabão preto Africano varia de um marrom claro ao preto
profundo, dependendo dos ingredientes e modo de preparação.
As cascas, folhas e vagens do cacau também são utilizadas para dar a cor e
característica.
O óleo usado para fazer o sabão varia de região para região, e inclui óleo de
palma, óleo de palmiste, óleo de coco, manteiga de cacau e manteiga de karité.
Qualquer combinação destes ingredientes é possível e é determinado como base.
Além disso, o cloreto de potássio, que é usado para fazer sabão preto africano,
pode ser derivado a partir das cinzas de várias fontes vegetais, incluindo
frutos do cacau, cascas de karité, folhas de bananeira e os subprodutos da
produção de manteiga de karité.
O cloreto de potássio utilizado provém das cinzas de folhas de bananeira,
resíduos de manteiga de karité e da casca de uma árvore local chamada Agow.
A casca é colhida de forma a não prejudicar a árvore.
O processo de elaboração do sabão é altamente sofisticado e exige a agitação
das mãos, por pelo menos um dia inteiro e um estágio de maturação (cura), por
duas semanas.
O sabão pode ser processado por fusão, em
fogo direto, com uma pequena quantidade de água. Durante esta fase de fusão, a
textura do sabão se torna mais suave e há uma mudança de cor para um marrom
chocolate.
O sabão derretido é então prensado em blocos, que podem ser cortados em barras
para facilidade de uso.
O sabão preto é comumente feito pelas mãos de mulheres das aldeias africanas,
que fazem o sabão para si e para sustentar suas famílias.
As mesmas mulheres que fazem sabão preto optam por usar apenas sabão preto em
seus bebês, pois a pureza do sabão faz com que não resseque a pele. Na verdade,
o sabão preto é geralmente o único sabão utilizado na maioria dos países do
oeste Africano. É uma fonte natural de vitaminas A, vitamina E e também ferro,
ajudando a fortalecer a pele e cabelo.
Por séculos, os ganenses e nigerianos têm usado sabão preto para ajudar a
aliviar a oleosidade da pele, a psoríase, a acne, as manchas claras e vários
outros problemas de pele.
As mulheres africanas usam-no durante a gravidez, para mantê-las sem estrias.
Embora o Sabão da Costa esteja presente no
Brasil desde pouco depois de 1620 como se viu, e seja oriundo de uma mística e
secreta fórmula, é um produto cujas origens se baseiam no conhecimento
hermético de antigos africanos mas que se produz hoje, com avançada tecnologia.
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